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sábado, 24 de julho de 2010

Mais crianças são tratadas para Transtorno Bipolar do Humor





Por Benedict Carey Na revista: The New York Times

Até onde o diagnóstico de Transtorno do Humor Bipolar em crianças e adolescentes pode ou não refletir a realidade dos fatos? O artigo traz à luz, pontos importantes e polêmicos sobre a questão.

Pesquisas mostram como aumentou o número de atendimentos a crianças e adolescentes americanos por serem portadores de Desordens Bipolares num período de dez anos, ou seja, de 1994 a 2003. Na verdade, a Psiquiatria está passando por várias reformulações e grandes avanços, principalmente no caso específico da Psiquiatria infantil, onde os estudos e trabalhos de campo e de pesquisa têm sido ainda maiores, com o advento das neurociências e estudos em neuroimagem e genética molecular. Mas o fato é que a polêmica em torno do aumento dos diagnósticos em Psiquiatria tem trazido calorosos debates. Hipóteses as mais variadas têm sido levantadas, como a de que médicos estariam fazendo diagnósticos e tratamentos de modo mais agressivo ou porque o número de novos casos de Transtorno do Humor Bipolar em crianças está aumentando. Ou ainda por conta de um possível superdiagnóstico, ou seja, toda criança atendida que fosse agressiva ou explosiva, já sairia da consulta diagnosticada e tratada como bipolar o que levaria ao surgimento de outras polêmicas, uma vez que o custo de um tratamento para Transtorno do Humor Bipolar pode ser de três a cinco vezes mais caro do que o de outras doenças, como Ansiedade ou Depressão. Ainda mais que tais tratamentos, além de poderem não corresponder aos benefícios esperados, podem gerar efeitos colaterais adversos sérios como o ganho de peso. Motivo real não sabemos, mas verdade é que a magnitude da situação tem dado vez a calorosos debates em torno da questão. Transtorno do Humor Bipolar se caracteriza por alterações intensas do humor e até há pouco tempo se achava que a condição só afetava a adultez, “poupando” os pequenos. Transtorno do Humor Bipolar se caracteriza por alterações intensas do humor e até há pouco tempo se achava que a condição só afetava a adultez, “poupando” os pequenos. Pensando sob outro ângulo, alguns Psiquiatras dizem que o Transtorno Bipolar é um problema muito freqüentemente não diagnosticado em crianças e que tal fato merece reflexão e estudo, na medida em que os médicos, conhecendo mais o transtorno, estariam beneficiando aquelas crianças e adolescentes portadoras do transtorno. Dr. John March, chefe de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Universidade de Duke, acha que a situação reflete uma imaturidade nessa área dos transtornos bipolares em crianças. Segundo ele, ainda não há meios de se fazer um diagnóstico com acurácia em crianças pequenas, do ponto de vista do desenvolvimento. Diz também que a maioria das pesquisas mostra que crianças qualificadas para o diagnóstico não apresentariam os sintomas clássicos do transtorno como o estado de mania, ao contrário, tornar-se-iam crianças deprimidas. Dr. Mani Pavuluri, diretor do programa de transtornos do humor da Universidade de Illinois, Chicago, fala que o “rótulo” do Transtorno do Humor Bipolar geralmente é melhor do que qualquer outro diagnóstico que normalmente é feito, para crianças difíceis, ou seja, para aquelas que apresentam ódio, raiva extrema e incontinência afetiva e do humor, emoções insuportáveis para essas crianças, e que era bom que finalmente esses sintomas estavam sendo reconhecidos como parte de uma doença única. Pesquisadores de Nova York, Maryland e Madri analisaram dados de pesquisa do Centro Nacional para estudos epidemiológicos em Saúde com foco em médicos particulares e estimaram um aumento do diagnóstico de Transtorno Bipolar do Humor da ordem de 780 mil, no mesmo período de 1994 a 2003. Dr. Mark Olfson, pesquisador em Saúde Mental da Universidade de Columbia há anos e chefe da atual pesquisa, revelou que foi o aumento mais surpreendente em pesquisa, em período curto de tempo. Ele diz que tal resultado fez o Transtorno do Humor Bipolar mais comum entre crianças do que a depressão. O estudo achou que psiquiatras fizeram quase 90% dos diagnósticos e que 2/3 das crianças eram meninos. Cerca de metade dos pacientes apresentava outras dificuldades mentais, como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. O tratamento quase sempre incluía medicamentos. Metade deles receberam drogas como a risperidona ou a quetiapina, ambos aprovados para o tratamento da esquizofrenia. E que 1/3 recebeu o estabilizador de humor chamado Depakote. E que psicoestimulantes e antidepressivos também eram usados. A maioria das crianças recebiam combinação de duas ou mais drogas e que cerca de quatro em dez crianças recebiam psicoterapia. O estudo achou que a metodologia usou recursos similares ao do tratamento do Transtorno Bipolar do Humor em adultos.
Especialistas disseram que o aumento dos diagnósticos de Transtorno do Humor Bipolar em crianças e adolescentes reflete vários fatores. Estudos recentes sugerem que sintomas bipolares de fato aparecem mais precocemente na vida de adolescentes e crianças pequenas que desenvolvem os sintomas plenos da doença em idades mais tardias. E que o diagnóstico de Transtorno do Humor Bipolar na Infância e Adolescência dão aos psiquiatras e aos familiares desesperados um tratamento para as chamadas “tempestades afetivas”, verdadeiras “crises de fúria”. Os psiquiatras têm sido encorajados a pensar e pesquisar o Transtorno do Humor Bipolar e várias drogas já estão aprovadas no tratamento em adultos. A risperidona foi aprovada pelo FDA para o tratamento do Transtorno do Humor Bipolar na Infância e Adolescência em agosto de 2007. Não só o Transtorno do Humor Bipolar, mas também o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e outros transtornos geram controvérsias, com admiradores e opositores. É o caso da Dra. Gabrielle Carlson, da Universidade Stony Brook em Long Island. Ela diz que todos estão “inundados” com divulgações maciças de Laboratórios de remédios dizendo que os médicos não estão diagnosticando o Transtorno Bipolar do Humor e outras coisas. Alguns pais de crianças diagnosticadas como portadoras de Transtorno do Humor Bipolar dizem que o “rótulo” levou a tratamentos efetivos, com o tempo. “Foi uma benção para nós” pois meu filho de 15 anos tendia a explosões de raiva até tomar lítio e risperidona por muito tempo. Agora ele toma só o lítio e é um ótimo estudante. Evidentemente, outras declarações não foram tão otimistas assim. Fato é que ainda temos muito caminho pela frente no que tange ao total entendimento de um transtorno tão grave e tão sério quanto o Transtorno Bipolar do Humor, tanto em crianças, adolescentes e adultos.



Fonte do Texto
Imagem do google
http://bipolarnainfanciaeadolescencia-evelyn.blogspot.com

Como Lidar com a Bipolaridade em criança?


No passado, o transtorno bipolar era conhecido pelo nome de psicose maníaco-depressiva, uma doença psiquiátrica caracterizada por alternância de fases de depressão e de hiperexcitabilidade. Nesta fase, a pessoa apresenta modificações na forma de pensar, agir e sentir e vive num ritmo acelerado, assumindo comportamentos extravagantes como sair comprando compulsivamente tudo o que vê pela frente. Sabe-se que os transtornos bipolares estão associados a algumas alterações funcionais do cérebro que possui áreas fundamentais para o processamento de emoções, motivação e recompensas. É o caso do lobo pré-frontal e da amígdala, uma estrutura central que possibilita o reconhecimento das expressões fisionômicas e das tonalidades da voz. Junto dela, está o hipocampo que é de vital importância para a memória. A proximidade dessas duas áreas explica por que não se perdem as lembranças de grande conteúdo emocional. Por isso, jamais nos esquecemos de acontecimentos que marcaram nossas vidas, como o dia do casamento, do nascimento dos filhos ou do lugar onde estávamos quando o Brasil ganhou o campeonato mundial de futebol.Outro componente envolvido com os transtornos bipolares é a produção de serotonina no tronco-cerebral (o cérebro arcaico), uma substância imprescindível para o funcionamento harmonioso do cérebro.


Fonte do Texto e Imagem
http://bipolarnainfanciaeadolescencia-evelyn.blogspot.com/

(Entrevista com Prof Valentim Gentil, do site do Dr Dráuzio Varella)

domingo, 18 de julho de 2010

Transtorno de Humor Bipolar






Todos nós temos alterações de humor, não somos uma constante, em alguns dias estamos mais tristes e em outros mais alegres, o que diferencia uma pessoa com Transtorno de Humor Bipolar daquela com as flutuações normais do humor é a intensidade destas oscilações. Anteriormente o Transtorno Bipolar era denominado Doença Maníaco-Depressiva. Embora o conhecimento sobre o Transtorno Bipolar seja relativamente recente, quadros clínicos com suas características são descritos já no século I a.C. (Wang, 2005). Hipócrates, que procurou causas biológicas para as patologias e não as explicações mágico-religiosas vigentes em sua época, desenvolveu a Teoria Humoral, ele atribuía os males dos homens a um desequilíbrio em algum dos quatro humores: bile negra, bile amarela, fleugma e sague. Segundo esta teoria a Depressão era creditada ao excesso de bile negra e a Mania ao excesso de bile amarela, esta foi a teoria vigente até o Renascimento.

De uma forma geral dá para dizer que os Transtornos de Humor Bipolares são um grupo de transtornos onde há alteração entre sintomas depressivos e de euforia. Os episódios depressivos têm a mesma característica da Depressão unipolar. Os episódios de euforia são chamados de Mania ou Hipomania, desta forma, o Transtorno Bipolar é caracterizado por episódios de Mania ou Hipomania intercalados com episódios depressivos.

Devem ser afastadas causas médicas e efeitos de substâncias psicoativas como causas da Depressão ou Mania/Hipomania, por este motivo, você deve informar seu médico sobre o uso de quaisquer substâncias lícitas ou ilícitas ou medicações prescritas e ele solicitará exames laboratoriais para descartar patologias físicas que possam mimetizar o Transtorno do Humor Bipolar.

Antes de abordarmos o Transtorno de Humor Bipolar precisamos definir o que é Mania e Hipomania.



O que é Mania?



A palavra mania, origina-se do verbo grego Maniw cujo significado era “tornar-se furioso”.





Os critérios para Episódio Maníaco, segundo a American Psychiatric Asociation (2002) são os seguintes:




A. Um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável, durando pelo menos 1 semana (ou qualquer duração, se a hospitalização é necessária).

B. Durante o período de perturbação do humor, três (ou mais) dos seguintes sintomas persistiram (quatro, se o humor é apenas irritável) e estiveram presentes em um grau significativo:

(1) auto-estima inflada ou grandiosidade

(2) necessidade de sono diminuída (por ex., sente-se repousado depois de apenas 3 horas de sono)

(3) mais loquaz do que o habitual ou pressão por falar

(4) fuga de idéias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão correndo

(5) distratibilidade (isto é, a atenção é desviada com excessiva facilidade para estímulos externos insignificantes ou irrelevantes)

(6) aumento da atividade dirigida a objetivos (socialmente, no trabalho, na escola ou sexualmente) ou agitação psicomotora

(7) envolvimento excessivo em atividades prazerosas com um alto potencial para conseqüências dolorosas (por ex., envolvimento em surtos incontidos de compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros tolos)

C. Os sintomas não satisfazem os critérios para Episódio Misto

D. A perturbação do humor é suficientemente severa para causar prejuízo acentuado no funcionamento ocupacional, nas atividades sociais ou relacionamentos costumeiros com outros, ou para exigir a hospitalização, como um meio de evitar danos a si mesmo e a outros, ou existem aspectos psicóticos.

E. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., uma droga de abuso, um medicamento ou outro tratamento) ou de uma condição médica geral (por ex., hipertiroidismo).

Nota: Episódios tipo maníacos nitidamente causados por um tratamento antidepressivo somático (por ex., medicamentos, terapia eletroconvulsiva, fototerapia) não devem contar para um diagnóstico de Transtorno Bipolar

Imagem do Google
Textoda pesquisa;http://www.psicmed.com.br/tbipolar_16.html

TDAH Familia &cia


Padrão Familial
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade é encontrado com maior freqüência nos parentes biológicos em primeiro grau de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade.

Os estudos também sugerem que existe uma prevalência superior de Transtornos do Humor e de Ansiedade, Transtornos da Aprendizagem, Transtornos Relacionados a Substâncias e Transtorno da Personalidade Anti-Social nos membros das famílias de indivíduos com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade.

Diagnóstico DiferencialNa infância, pode ser difícil distinguir entre os sintomas de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade e comportamentos apropriados à idade em crianças ativas (por ex., correrias e barulho excessivo).

Os sintomas de desatenção são mais comuns entre crianças com baixo QI colocadas em contextos escolares em desacordo com sua capacidade intelectual. Esses comportamentos devem ser diferenciados de sinais similares em crianças com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade.

Em crianças com Retardo Mental, um diagnóstico adicional de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade deve ser feito apenas se os sintomas de desatenção ou hiperatividade forem excessivos para a idade mental da criança. A desatenção em sala de aula pode também ocorrer quando crianças com alta inteligência são colocadas em ambientes escolares pouco estimuladores.

O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade também deve ser diferenciado da dificuldade no comportamento dirigido a objetivos em crianças oriundas de ambientes inadequados, desorganizados ou caóticos. Relatos de múltiplos informantes (por ex., babás, avós ou pais de companheiros de brincadeiras) são úteis para o oferecimento de uma confluência de observações acerca da desatenção, hiperatividade e capacidade de auto-regulagem adequada ao nível de desenvolvimento da criança em vários contextos.[82]

Indivíduos com comportamento opositivo podem resistir ao trabalho ou tarefas escolares que exigem autodedicação, em razão da relutância em conformar-se às exigências dos outros. Esses sintomas devem ser diferenciados da evitação de tarefas escolares vista em indivíduos com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade.

Complicando o diagnóstico diferencial está o fato de que alguns indivíduos com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade desenvolvem atitudes oposicionais secundárias em relação a essas tarefas e desvalorizam sua importância, freqüentemente como uma racionalização para seu fracasso.

O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade não é diagnosticado se os sintomas são melhor explicados por outro transtorno mental (por ex., Transtorno do Humor, Transtorno de Ansiedade, Transtorno da Personalidade, Transtorno Dissociativo, Alteração da Personalidade Devido a uma Condição Médica Geral, ou um Transtorno Relacionado a Substância). Em todos esses transtornos, os sintomas de desatenção tipicamente iniciam após os 7 anos de idade, e a história do ajustamento à escola na infância geralmente não se caracteriza por um comportamento diruptivo ou queixas de professores envolvendo comportamento desatento, hiperativo ou impulsivo.

Quando um Transtorno do Humor ou Transtorno de Ansiedade ocorre concomitantemente com o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, cada um deles deve ser diagnosticado. O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade não é diagnosticado se os sintomas de desatenção e hiperatividade ocorrem exclusivamente durante o curso de um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento ou um Transtorno Psicótico.

Os sintomas de desatenção, hiperatividade ou impulsividade relacionados ao uso de medicamentos (por ex., broncodilatadores, isoniazida, acatisia por neurolépticos) em crianças com menos de 7 anos de idade não são diagnosticados como Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, mas sim como Transtorno Relacionado a Outras Substâncias, Sem Outra Especificação.



Texto de Pesquisa
http://virtualpsy.locaweb.com.br/dsm_janela.php?cod=38
Imagem do google