CRIANÇAS FELIZES DEMAIS

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sábado, 2 de outubro de 2010

"Felipe "Criança Feliz Demais."

Sempre faço posts de crianças com dados retirados do google.
Mas hoje farei exceção postarei um video que ofereço a um grande menino que mora em meu coração
E muito amado e feliz demais!
Parabéns Felipe que Deus abençoe e ilumine você sempre te Amo muito.
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(Mary Cely) Tia celia

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

AUTISMO


POST ESPECIAL





O que nos pediria um autista


1- Ajuda-me a compreender. Organize meu mundo e facilita-me ou antecipa o que vai acontecer. Dá-me ordem, estrutura, e não caos.

2- Não te angusties comigo, porque me angustio. Respeita meu ritmo. Sempre poderás relacionar-te comigo se compreenderes minhas necessidades e meu modo especial de entender a realidade. Não se deprima, o normal é que avance e me desenvolva cada vez mais.

3- Não me fale demais, nem demasiado depressa. As palavras são “ar” que não pesa para ti, mas podem ser uma carga muito pesada para mim. Muitas vezes não são a melhor maneira de relacionar-se comigo.

4- Como outros filhos, como outros adultos, necessito compartilhar o prazer e gosto de fazer as coisas bem, mesmo que nem sempre consiga. Faz-me saber, de algum modo, quando consigo fazer as coisas bem e ajuda-me a fazê-las sem erros. Quando faço muitos erros, pode ser que me irrite, e acabe por me negar a fazer as coisas.

5- Necessito de mais ordem do que você necessita, mais previsibilidade do que você requer. Teremos que negociar alguns rituais para conviver.

6- É difícil compreender o sentido de muitas das coisas que me pedem para fazer. Ajuda-me a entendê-las. Peça-me coisas que podem ter um sentido concreto e decifre-as para mim. Não permitas que me acomode nem permaneça inativo.

7- Não me invadas excessivamente. Às vezes, as pessoas são muito imprevisíveis, demasiadamente ruidosas, demasiadamente estimulantes. Respeita as distancias de que necessito, porém nunca me deixe só.

8- O que faço não é contra você. Quando tenho uma zanga ou me golpeio, quando destruo algo ou me movimento em excesso, quando me é difícil atender ou fazer o que me pedes, não estou querendo te prejudicar. Não me atribua más intenções!

9- Meu desenvolvimento não é absurdo, embora não seja fácil de entender. Ele tem sua própria lógica e muitas das condutas que chamam de “alteradas” são formas de enfrentar o mundo na minha especial forma de ser e perceber. Faça um esforço para me compreender.

10- Para mim, as outras pessoas são demasiadamente complicadas. Meu mundo não é complexo e fechado. É simples. Embora te pareça estranho o que te digo, meu mundo é tão aberto, tão sem dissimulações e sem mentiras, tão ingenuamente expostas aos demais, que é difícil penetrarmos nele. Não vivo em uma “fortaleza vazia”, nem em uma planície tão aberta que possa parecer inacessível. Tenho muito menos complicações do que as pessoas consideradas normais.

11- Não me peças sempre as mesmas coisas nem me exijas as mesmas rotinas. Não tens que te fazer autista para me ajudar. O autista sou eu, não você!

12- Não sou só autista. Também sou uma criança, um adolescente, ou um adulto. Compartilho muitas coisas das crianças, adolescentes ou adultos ditos “normais”. Gosto de jogar e de me divertir. Quero os meus pais e as pessoas que me cercam e me sinto satisfeito quando faço as coisas bem. É aquilo que compartilhamos que nos une.

13- Vale a pena viver comigo. Poço dar-lhe tantas satisfações quanto outras pessoas, embora não sejam as mesmas. Pode chegar um momento em sua vida em que eu, que sou autista, seja sua maior e melhor companhia.

14- Não me agridas quimicamente. Se te dizem que tenho que tomar um medicamento, providencie que seja revisado periodicamente por um especialista.

15- Nem meus pais nem eu temos a culpa do que se passa. Tão pouco a têm os profissionais que me ajudam. Não serve de nada que os culpe. Às vezes, minhas reações e condutas podem ser difíceis de compreender ou afrontar, porém não é culpa de ninguém. A idéia de “culpa” não produz mais que sofrimento em relação ao meu problema.
16- Não me peças constantemente coisas acima do que sou capaz de fazer. Porém peça-me o que posso fazer. Dá-me ajuda para ser mais autônomo, para compreender melhor, porém não me dê ajuda demais.



Fonte texto e Imagem
http://autismoprojeto.blogspot.com/

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Hiperatividade Infantil: TDAH






Crianças gostam de brincar, fazer bagunça e correr para lá e para cá. Movimentam-se tanto que dão uma canseira nos pais ou em quem estiver com elas. Mas é preciso ter cuidado para não identificá-las erroneamente como portadora do TDAH.

Às vezes, a criança está apenas passando por algum problema e essas características aparecem.

A psicóloga Maria Teresa Ramos de Souza explica que crianças, para serem diagnosticadas como hiperativas, devem passar por uma criteriosa avaliação de profissionais especializados. Normalmente elas apresentam comportamentos agitados, não param quietas um só instante, estão sempre fazendo algo “errado”, sendo apontadas como um mal exemplo. “Mas não é tão fácil identificá-las porque estas características se confundem com sintomas comportamentais de outras dificuldades infantis”, afirma a psicóloga.

Maria Teresa sempre orienta os pais para que seja realizada uma avaliação de forma a que não existam dúvidas e prejuízos no futuro da criança. “As pessoas pensam na criança como ela está agora, mas devem se lembrar que ela vai crescer. Se ela não receber o acompanhamento correto, pode se tornar uma criança com baixa auto-estima. E que tipo de adulto ela se tornará se só for encarada como um problema?”, afirma.
Características do hiperativo

No Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria, tem-se a orientação de diagnosticar pelo menos seis características pelo período de pelo menos seis meses, e que estejam dando prejuízo para a vida da criança, como por exemplo:

* - ser inquieta (mexendo as mãos e os pés ou não parando quieta na cadeira),
* - ter dificuldade em permanecer sentada,
* - se corre sem destino,
* - se tem dificuldade em fazer uma atividade quieta ou em silêncio,
* - se fala excessivamente ou interromper conversas de outras pessoas – sem pedir licença,
* - responder a perguntas antes delas serem formuladas,
* - agir como se fosse movida a motor,
* - ter dificuldade em esperar a vez,

A hiperatividade costuma ser mais incidente em meninos e na faixa etária dos sete aos nove anos. “Essa fase é a que eles estão começando a estudar e precisam ter mais atenção. Fica mais fácil perceber a dificuldade de concentração dessas crianças. Elas ficam sem noção de espaço e de limites, não por maldade, mas porque não têm noção do que estão fazendo”, diz Maria Teresa.

A psicóloga conta que para trabalhar com hiperativos é preciso montar um esquema que envolva todas as pessoas que têm ligações com a criança. “Verifica-se que a maneira mais eficiente e com resultados satisfatórios é montando um esquema multidisciplinar; quer dizer, envolvendo a família, desde a vovó, até a empregada, a escola, neurologista, pediatra e outros profissionais que estejam acompanhando a criança. Para que se faça principalmente um trabalho comportamental, orientando, recomendando, reestruturando os ambientes e as dificuldades no dia-a-dia da criança”, aconselha Maria Teresa.
Como a família e a escola podem agir

Maria Teresa costuma elaborar uma lista de procedimentos para pais e professores lidarem com a criança hiperativa no seu cotidiano. “Normalmente, para os pais, peço que diminuam os estímulos no quarto da criança, como, por exemplo, vídeo, computador, e jogos. A criança deve ter horários fixos para todas as atividades (café da manhã, banho, brincar, dormir). Quando os pais falarem com ela, devem solicitar que ela repita o que entendeu.

“Elogiar o que ela fizer corretamente mesmo que seja ficar sentada por cinco minutos, pois é importante para que se sinta reconhecida nas atitudes e atividades que estiver fazendo adequadamente”, explica a psicóloga. Maria Teresa acrescenta que os elogios são importantes porque elas sempre são lembradas apenas pelas coisas ruins que fazem. “É importante os adultos fiquem atentos, pois as crianças hiperativas ficam com a auto-estima baixa a partir da repetição do erro, pois apenas dessa maneira elas conseguem chamar atenção, mas é uma atenção negativa”, explica.

“Na escola costumo orientar, principalmente, que pais e professores se comuniquem com mais frequência. Sugiro aos professores uma posição estratégica da criança, em sala de aula, mais próxima da professora, que ela convide mais vezes a criança como ‘ajudante’, quer dizer, com tarefas que a ocupem. Ela vai se sentir estimulada e reconhecida”, explica a psicóloga.

* Entrevista para o site Facilitando sua Vida,

" Maria Teresa"
Fonte do Texto e Imagem Espaço citado:http://www.mariateresapsi.com.br/artigos-de-psicologia/hiperatividade-infantil-tdah