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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Perfil de Um TDAH


PERFIL DO ADOLESCENTE COM DÉFICIT DE ATENÇÃO (SEM HIPERATIVIDADE) QUE, GERALMENTE, NÃO É DIAGNOSTICADO.

Pensamentos de uma menina de 13 anos sobre a escola:

“Minhas mãos doem quando eu escrevo.''
''Eu não gosto de escola.''
''Minha carga de deveres de casa normalmente é excessiva e impraticável.''
''Tenho dores de cabeça quando as pessoas tentam explicar as coisas mais difíceis pra mim, fico confusa.''
''Eu não tenho boa escrita.''
''Eu sinto que estou “voando” quando as pessoas falam em sala de aula.''
''Eu acho que eu deveria estar fazendo coisas melhores do que sentar lá tentando compreender o que as pessoas estão explicando.''
''Eu não tenho hábitos de estudo muito bons. ''
''Eu me sinto muito idiota em sala de aula quando todos os demais entendem as coisas e eu não.''
''Eu fico louca que o dia termine e muitas vezes eu olho para o relógio.''

O que é tão marcante aqui é que ninguém pensou que a menina tinha sintomas de um transtorno de atenção. Ela não apresentava um problema de comportamento em sala de aula, o professor não a considerava distraída e ela nunca reclamou da escola como sendo difícil para ela. O foco permaneceu no fato dela não gostar da escola e na sua competência acadêmica ou num provável transtorno de atenção.

COM QUE IDADE A CRIANÇA PODE SER DIAGNOSTICADA?

Não há uma idade limite.
Nos Estados Unidos existe uma associação para a pesquida de doenças emocionais e comportamentais da infância, chamada 0 to 3 – Diagnostic Classification os Mental Health and Developmental Disorders of Infancy and Early Childhood (0 a 3 – Classificação Diagnóstica de Saúde Mental e Transtornos do Desenvolvimento na Infância).
Esta associação descreve vários transtornos da infância, dentre eles, o TDAH. Portanto, é possível diagnosticar transtornos mentais e do desenvolvimento antes dos 3 anos.

Avaliação para crianças com suspeita de TDAH inclui:

· Entrevista com os pais e com a criança.
· Avaliação das funções executivas da criança (déficit nas funções executivas é um sintoma com elevada frequência em crianças com TDAH e, provavelmente, o aspecto central da patologia).
· Testagem da atenção através de teste computadorizado de atenção (“Continuous Performance Test” – CPT).
· Testagem da memória de trabalho e da velocidade de processamento (déficits nestas funções estão associados com os problemas de aprendizado nas crianças com TDAH).
· Avaliação da psicopatologia global, a fim de verificar a existência de patologias associadas e fazer o diagnóstico diferencial.
· Funcionamento global da criança (para avaliar o impacto da doença sobre o funcionamento e a capacidade adaptativa da criança).

Após a avaliação os pais recebem os resultados e as orientações sobre os possíveis tratamentos e encaminhamentos terapêuticos.


Por Fga. Leandra Teixeira Falcão


http://leandrafono.blogspot.com/2011/06/tdah-deficit-de-atencao-mito-ou.html

TDAH - DÉFICIT DE ATENÇÃO - MITO OU REALIDADE?


TDAH - DÉFICIT DE ATENÇÃO - MITO OU REALIDADE? Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Esta doença existe mesmo? Existe um quadro clínico chamado de TDAH ou são comportamentos normais da criança? É TDAH ou é outra doença?

Numa prova de múltipla escolha, todas acima estariam corretas, dependendo da criança e da situação.
TDAH é uma doença? Sim. Porém, existe muita confusão a respeito.
No meio científico médico se discute se o TDAH está sendo diagnosticado em excesso atualmente ou se estaria sendo sub-diagnosticado, ou seja, se muitas crianças com o transtorno estariam deixando de ser diagnosticadas e tratadas.
Novamente a resposta é que ambas estão corretas.
Mas como um transtorno pode estar sendo diagnosticado em excesso e sub-diagnosticado ao mesmo tempo???
Isto realmente ocorre, mas em situações diferentes. O TDAH é sub-diagnosticado quando sabemos que sua prevalência é em torno de 5-6% das crianças em idade escolar. Ou seja, muitas crianças têm o o transtorno, mas não são diagnosticadas.
Normalmente, apenas aquelas que perturbam a aula, são agressivas ou muito desafiantes ou ainda apresentam problemas no aprendizado é que são encaminhadas para avaliação médica.
Já o TDH é excessivamente diagnosticado quando crianças com qualquer outro problema são taxadas de portadoras de déficit de atenção e/ou de hiperatividade. E o que é pior, são tratadas como sendo portadoras destes distúrbios.
Sabe o que acontece? É que se “convencionou” dizer que qualquer criança que tem problemas na escola tem “déficit de atenção”. Se não se alfabetiza, se não aprende matemática, se é agressiva, se tem problemas de relacionamento, se se isola, se peturba a aula ou qualquer comportamento problemático é rotulado de déficit de atenção ou TDAH.
Esquecemos que muitos outros transtornos podem se manifestar com estes sintomas, como os transtornos de linguagem, de conduta, os transtornos específicos do aprendizado, transtornos afetivos (bipolares), medos fóbicos, psicoses, retardo mental (déficit intelectual) e autismo.
MUITO CUIDADO! E o pior é que este erro não é cometido apenas por pais e professores. Muitos profissionais que trabalham com as crianças cometem os mesmos erros de diagnóstico e interpretação (incluindo psicólogos, fonos, terapeutas, médicos em geral e, inclusive, neurologistas e psiquiatras

http://leandrafono.blogspot.com/2011/06/tdah-deficit-de-atencao-mito-ou.html

A Fonoaudiologia e o TDAH


A FONOAUDIOLOGIA E O TDAH
A principal característica do TDAH ,é um padrão de desatenção e/ ou hiperatividade.

A desatenção ,ou falta de concentração, podem manifestar-se em várias situações, sejam elas escolares, profissionais ou sociais.

A hiperatividade e a impulsividade, causam tantos prejuízos quanto a desatenção.

Esses indivíduos, em sua maioria, têm índices de QI acima da média, levando a família a não entender, como é possível ser tão inteligente em certos aspectos e tão desinteressados nos estudos.

Todos os sintomas, certamente estarão presentes antes dos 7 anos de idade ,mas infelizmente quase nunca são diagnosticados precocemente.

É mais comum que isso aconteça ,durante as primeiras séries escolares ,ou quando encaminhados ao médico especialista por algum outro profissional da saúde (fonoaudiólogo, psicólogo ,etc).

Relaciono a seguir, alguns transtornos que poderão acometer o TDAH, tratados por fonoaudiólogos.

DISLALIA—É a troca ,omissão ou simplesmente distorção de fonemas na linguagem falada.

Vale ressaltar que a criança hoje, deve ter a linguagem correta até os 4 anos de idade.(Devido a cobranças sociais e escolares antecipadas na Atualidade).

A dislalia do TDAH ,é exclusivamente funcional ou seja, aquela em que se descarta qualquer alteração ou má formação orgânica.

Para se adquirir padrões corretos de fala ,a criança ,ouve, repara, e se corrige automaticamente, a medida que desenvolve a linguagem. (A compreensão é anterior )

O indivíduo portador de TDAH , com hiperatividade ou não, tem deficiência na atenção ,e , sem a mesma, em alguns casos , a aquisição da fala fica prejudicada.

O dislálico é fluente ,ele fala com desenvoltura ,mesmo que seja incompreensível. A principal queixa da família é que ele parece falar em outra língua.

Na verdade ,ele acredita que fala como ouve.

Daí a necessidade de só falar de forma correta , para que se processe o feedback auditivo.

Dislexia - É um distúrbio específico da linguagem, caracterizado pela dificuldade ou incapacidade de decodificar (compreender) palavras escritas.

A dislexia é uma alteração da leitura ,que certamente estará presente no indivíduo dislálico não tratado até a alfabetização.

Existem maiores e menores graus de comprometimento, em se tratando de dislexia.

Na cabeça do disléxico ,os símbolos gráficos que compõem a leitura ,não fazem nenhum ou pouco sentido.

Acredita-se que isso possa estar também relacionado ao desenvolvimento psicomotor, (Que deveria estar pronto,antes do aprendizado da leitura e da escrita).

Na dislexia ,encontra-se comprometida a consciência do eixo corporal e a lateralidade. Esse indivíduo vai confundir-se eternamente com direita e esquerda por exemplo.

A causa primária da dislexia é a relação espacial alterada, fazendo com que a criança não consiga decifrar satisfatoriamente os códigos da escrita (ler).

Nem todo distúrbio de aprendizagem é dislexia.

Para se ter um diagnóstico de dislexia faz-se necessário uma avaliação cuidadosa ,geralmente por feita por uma equipe multi-disciplinar.

Essa equipe terá a função básica de eliminar ou apontar outras causas responsáveis pela não aquisição da leitura.

O TDAH , pode apresentar dislexia em sua forma total ou simples distúrbio no aprendizado da leitura.

A escrita e a leitura ,estão intimamente ligadas, porém uma , pode estar comprometida e a outra não.

DISGRAFIA- . É uma deficiência na linguagem escrita , mais precisamente na qualidade do traçado gráfico , sem comprometimento neurológico e/ou intelectual.

Nas disgrafias, também encontramos níveis de inteligência acima da média ,mas por vários motivos ,apresentam escrita ilegível ou lenta.

A ‘letra feia’ (disgrafia) está ligada à dificuldades para recordar a grafia correta para representar um determinado som ouvido , ou elaborado mentalmente.

A criança ,escreve devagar ,retocando as letras , e realizando de forma inadequada as uniões entre as mesmas.

Normalmente as amontoa ,com o objetivo de esconder os erros ortográficos.

Assim como a dislexia ,a disgrafia também está relacionada à má organização de espaço temporal, fazendo com que uma organização de caderno, por exemplo, seja ‘inexistente’.(usa espaços inadequados entre as palavras, margens inexistentes, letras deformadas, escrita ascendente ou descendente ,etc).

DISORTOGRAFIA- Tanto a disgrafia ,quanto a disortografia, são alterações da linguagem escrita.

Essas duas alterações, podem estar presentes num mesmo indivíduo, mas não é via de regra.

Na disortografia, a criança escreve nos espaços certos , a caligrafia é clara ,porém cheia de erros ortográficos.

Antes de se fazer um diagnóstico de disortografia, deve-se avaliar com cuidado o grau de escolaridade . No processo educacional, dependendo da série ,vários erros ortográficos serão permitidos.

A disortografia é a incapacidade de aprender a usar os processos gráficos para representar na escrita a linguagem oral.

DISCALCULIA- A discalculia, é a dificuldade ou a incapacidade de realizar atividades aritméticas básicas, tais como quantificação, numeração ou cálculo.

A discalculia é causada por disfunção de áreas têmporo–parietais, muito compatível com o exame clínico do TDAH.

Vale lembrar que alguns indivíduos têm menos aptidão para matemática do que outros, e nem por isso pode-se diagnosticá-los como se tivessem discalculia.

A discalculia está quase sempre associada à quadros de dislexia e do TDAH. (onde se encontram indivíduos com QI acima da média.)

Eliana de Souza Alves Mancini
Fonoaudióloga


http://www.tdah.com.br/paginas/gaetah/Boletim1.htm