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sábado, 14 de janeiro de 2012

Desculpe-me,mas tenho muito o que fazer!









Uma das primeiras regras da terapia para os portadores de TDAH é evitar fazer muitas coisas juntas, acumular tarefas, principalmente ao mesmo tempo.
Mas parece incrível como nós, mestres do esquecimento e confusão, conseguimos e até gostamos em transformar-nos em "aparelhos" multifuncionais!
Dirigir, falar ao telefone, cozinhar, responder e-mail, conversar com o filho, dar ordens a empregada, separar contas para pagar, escrever um bilhete de amor, trancar as portas...
É impressionante, mas é muito raro eu fazer uma única coisa ao mesmo tempo. Parece que rola uma urticária interna, um comichão pra sair correndo logo dali e fazer outra, ou outras coisas ao mesmo tempo.
Já deixei comida no fogo e fui abastecer o carro. Já cortei as pontas do meu cabelo dirigindo (eu mesma cortei, é claro!). Já tosei meu cachorro e falei ao telefone ao mesmo tempo (coitadinho, ficou um horror!). Já montei mentalmente um orçamento mensal inteiro durante uma aula de yoga...
Obviamente, quase nada disso deu certo, ou muito certo. E a frustração de viver fazendo coisas "mais ou menos" impera em alguns momentos da vida.
Minha ansiedade em terminar logo qualquer projeto me impede de ter resultados melhores. Se resolvo fazer um vestido, por exemplo, fico tão ansiosa, imaginando o momento de vestir aquilo, os lugares onde posso usá-lo, como vai combinar com meu novo par de sandálias, como vai fazer sucesso com as amigas, passa tudo numa velocidade tão grande pela minha cabeça que desconcentro e acabo tendo que jogar o projeto fora, porque ficou um horror tamanha minha ausência mental durante todo o processo.
Por muito tempo acreditei que não tinha talento pra essas coisas, mas agora percebo que minha ansiedade é que atrapalha tudo, seja fazendo várias coisas ao mesmo tempo ou querendo logo terminar aquilo pra ver como ficou.
Projetos a longo prazo, pra mim, são praticamente impossíveis. Ou faço tudo em uma semana, duas no máximo, ou esqueço aquilo e já corro pra outra luzinha piscante que chamou mais minha atenção. E isso é realmente muuuuito complicado na vida adulta!
Já larguei trabalho sério no meio pra ler um livro, cancelei com amigos pra arrumar armários e queimei toda minha poupança num surto momentâneo. Até aí, tudo bem. Agora, penso nas pessoas que magoei, constrangi ou até mesmo perdi pra sempre por causa da minha falta de quietude e paciência, por não estar ali, de fato, quando precisava.
Como corrigir ou tolerar essa característica tão forte e determinante na minha vida?
Fica pra hoje essa questão...

http://eutenhotdaheagora.blogspot.com/

TDAH e felicidade...





Cada um encara alegria e felicidade de um modo diferente, mas acho que, vivendo todos dentro de um mesmo balaio de gato, chamado sociedade, temos mais ou menos as mesmas expectativas, ou pelo menos deveríamos ter, pra dançar conforme a música, certo? Errado!

Lembro que quando era pequena e obrigada a ficar horas a fio sentada na frente da lousa dentro de uma sala de aula entediante, onde as matérias desfilavam na minha frente sem chamar um pingo da minha atenção pra elas, passava muito desse tempo olhando para fora, pela janela. Observava as árvores que rodeavam as salas e percebia a sutileza de tons de verdes que a luz, dependendo da hora do dia, criava sobre as folhas. Imaginava um grande estojo de lápis de cor somente em tons verdes, vários deles, pra poder desenhar aquela maravilha que acontecia lá fora...

Tinha vontade de escrever sobre a vida dos pássaros que pousavam nos galhos, sobre o movimento dos carros na porta da escola, da buzina dos mais apressados, sobre o cabelo espetado da minha colega da frente, sobre o piso de madeira pesado que recobria todo o chão da sala.

Queria criar danças tribais em homenagens ao Deus Sol e a Deusa Lua, cantar a alegria de estar viva e cheia de idéias malucas na cabeça e contar estórias para os menores que eu, alegrando a imaginação deles com minhas peripécias circenses.

Tinha um monte vida dentro e fora de mim, latejante, pulsante, mas ela não seguia a direção que me impunham, não era domesticável, nem controlada. Isso me entristecia porque não fazer o que me era pedido sempre terminava em punição e castigo.

Hoje ainda sofro com esses mesmos impulsos infantis. Quero deixar o trabalho pra depois pra ficar brincando com papel, tecido, açúcar, ler, passear, dormir...

Tem dia que me permito um pouquinho de cada coisa, em outros controlo meu tempo pra dar conta da diversão e da obrigação também. Em outros sou rigorosa como uma mãe exigente e passo o dia todo cumprindo os deveres mais chatos e entediantes do mundo.

Mas acho que estou encontrando meu jeito de ser feliz e funcional ao mesmo tempo.

Independente de saber que minha hiperatividade é decorrente de uma série de distúrbios químicos e que minha dificuldade em me concentrar no que é realmente importante vem do meu vício por "substâncias do bem-estar", sou assim e isso nada vai mudar.

Já sei que num vai dar pra alegrar a todos, atingir metas e objetivos que a sociedade espera de mim, por exemplo. Ainda sofro por decepcionar pessoas queridas, como os meus filhos, não sendo uma mãe tão presente ou participativa como outras.

Mas prefiro deixar pra eles a proposta de uma vida coerente e livre de preconceitos, na busca contínua pela satisfação e alegria pessoal e, consequentemente de todos os que estão a minha volta.


http://eutenhotdaheagora.blogspot.com/

domingo, 8 de janeiro de 2012

TRATAMENTO


O Tratamento do TDAH deve ser multimodal, ou seja, uma combinação de medicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas que são ensinadas ao portador. A medicação é parte muito importante do tratamento.
A psicoterapia que é indicada para o tratamento do TDAH chama-se Terapia Cognitivo Comportamental. Não existe até o momento nenhuma evidência científica de que outras formas de psicoterapia auxiliem nos sintomas de TDAH.
O tratamento com fonoaudiólogo está recomendado nos casos onde existe simultaneamente Transtorno de Leitura (Dislexia) ou Transtorno da Expressão Escrita (Disortografia). O TDAH não é um problema de aprendizado, como a Dislexia e a Disortografia, mas as dificuldades em manter a atenção, a desorganização e a inquietude atrapalham bastante o rendimento dos estudos. É necessário que os professores conheçam técnicas que auxiliem os alunos com TDAH a ter melhor desempenho (Obs: A ABDA oferece cursos anuais para professores). Em alguns casos é necessário ensinar ao aluno técnicas específicas para minimizar as suas dificuldades

Fonte google
Imagem Crianças felizes Demais

Causas do TDAH & Tratamento

 

O conhecimento científico sobre as causas do TDAH tem aumentado muito nas últimas décadas.

Já existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil - demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (como os pais educam os filhos, as práticas de determinada sociedade, etc.)
Ele também não é conseqüência do modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.
Estudos com pessoas que tiveram traumatismos, tumores ou doenças na região frontal orbital (a parte anterior do cérebro, logo acima da região dos olhos) e que começaram a apresentar sintomas parecidos com os do TDAH, falam a favor do comprometimento desta área específica.
Estudos de medidas de atividade elétrica cerebral, fluxo sanguíneo ou atividade cerebral por Tomografia por Emissão de Pósitrons (um exame chamado PET-Scan, que não está disponível para uso geral, apenas para pesquisas) têm demonstrado que a atividade cerebral em pacientes com TDAH está diminuída na região frontal, quando comparada com pessoas sem o transtorno. Também existe estudo demonstrando um metabolismo diminuído nas regiões frontais de pacientes com TDAH quando comparados a pacientes com outros transtornos psiquiátricos, o que reforça a idéia de uma alteração específica do TDAH e não um achado ligado a problemas psíquicos ou comportamentais em geral.
O eletroencefalograma (EEG) não mostra alterações que permitam ao médico fazer o diagnóstico de TDAH. Ele não é indicado na avaliação destes pacientes.
A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e parece ser responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, auto-controle e planejamento para o futuro.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina). Elas passam informação entre as células nervosas (neurônios). Estudos com o metilfenidato (um medicamento muito empregado no TDAH) mostram que a medicação aumenta a quantidade destas substâncias no cérebro, diminuindo os sintomas do TDAH.

site consulta: http://www.tdah.org.br/