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domingo, 20 de outubro de 2013

TDAH, esse transtorno pode significa...






O TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – é uma síndrome caracterizada por desatenção, hiperatividade e impulsividade. Estas características são expressas em vários momentos distintos, como, por exemplo, quando o portador encontra-se em casa, na escola, na creche, enfim, os sintomas são e estão no dia a dia do paciente.

Segundo a OMS, sua classificação no Código Internacional de Doenças é o CID-10 e é conhecido como Transtorno Hipercinético. Esta síndrome é causada pela diminuição dos neuro-transmissores dopamina e noradrenalina, fazendo com que a atividade do córtex pré-frontal seja menor. Esta região cerebral é a responsável por observar, guiar, direcionar e/ou inibir o comportamento, organizar, planejar e realizar a manutenção da atenção e do autocontrole.

Entre 3% e 6% das crianças na fase escolar foram diagnosticadas com TDAH. Só nos EUA foram diagnosticadas com TDAH mais de 4 milhões de crianças.

Antigamente era conhecido como “Disfunção Cerebral Mínima” e somente recebeu o nome de TDAH em 1987.

É importante entendermos que o TDAH é um transtorno real que, infelizmente, causa problemas para seus portadores. Também é necessário o conhecimento que é perfeitamente possível o crescimento e o convívio com a síndrome, como exemplo, podemos citar Michale Phelps, que, antes de se tornar um herói americano e o maior ganhador de medalhas olímpicas da história, sofria por ser portador de TDAH. Sua mãe, Debbie, diz que Phelps teve o diagnóstico de TDAH aos 09 anos e que com a ajuda de tratamento – terapia medicamentosa e psicoterapia – e o apoio da família ele conseguiu canalizar suas energias para a natação tornando-se, hoje, o que todos no mundo conhecem.

Segundo a Wikipedia, leia em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_do_d%C3%A9ficit_de_aten%C3%A7%C3..., o TDAH pode ser dividido em três tipos:

A) TDAH com predomínio de sintomas de desatenção:

Caso seis (ou mais) dos seguintes sintomas de desatenção persistiram por pelo menos 6 meses, em grau mal-adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento:

1. Freqüentemente deixa de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em atividades escolares, de trabalho ou outras.
2. Com freqüência tem dificuldades para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas.
3. Com freqüência parece não escutar quando lhe dirigem a palavra.
4. Com freqüência não segue instruções e não termina seus deveres escolares, tarefas domésticas ou deveres profissionais (não devido a comportamento de oposição ou incapacidade de compreender instruções).
5. Com freqüência tem dificuldade para organizar tarefas e atividades.
6. Com freqüência evita, antipatiza ou reluta a envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante (como tarefas escolares ou deveres de casa).
7. Com freqüência perde coisas necessárias para tarefas ou atividades (por ex., brinquedos, tarefas escolares, lápis, livros ou outros materiais).
8. É facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa.
9. Com freqüência apresenta esquecimento em atividades diárias.

B) TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade:
Caso seis (ou mais) dos seguintes sintomas de hiperatividade persistiram por pelo menos 6 meses, em grau mal-adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento:

Hiperatividade
1. Freqüentemente agita as mãos ou os pés.
2. Freqüentemente abandona sua cadeira em sala de aula ou outras situações nas quais se espera que permaneça sentado.
3. Freqüentemente corre ou escala em demasia, em situações nas quais isto é inapropriado (em adolescentes e adultos, pode estar limitado a sensações subjetivas de inquietação).
4. Com freqüência tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer.
5. Está freqüentemente "a mil" ou muitas vezes age como se estivesse "a todo vapor".
6. Freqüentemente fala em demasia.

Impulsividade
1. Freqüentemente dá respostas precipitadas antes de as perguntas terem sido completadas.
2. Com freqüência tem dificuldade para aguardar sua vez.
3. Freqüentemente interrompe ou se mete em assuntos de outros (por ex., intromete-se em conversas ou brincadeiras).

C) TDAH combinado:

Em ambos os casos esses critérios também devem estar presentes:
• Alguns sintomas de hiperatividade-impulsividade ou desatenção que causaram prejuízo estavam presentes antes dos 7 anos de idade.
• Algum prejuízo causado pelos sintomas está presente em dois ou mais contextos (por ex., na escola [ou trabalho] e em casa).
• Deve haver claras evidências de prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional.
• Os sintomas não ocorrem exclusivamente durante o curso de um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, Esquizofrenia ou outro Transtorno Psicótico e não são melhor explicados por outro transtorno mental (por exemplo Transtorno do Humor, Transtorno de Ansiedade, Transtorno Dissociativo ou um Transtorno da Personalidade).

Dito isto, seguem conselhos fornecidos pela ABDA – Associação Brasileira de Déficit de Atenção, extraído, com alterações, de http://www.abda.org.br/br/textos/textos/item/322-tdah-algumas-dicas-para....

• “Mandamentos

1. Reforçar o que há de melhor na criança.
2. Não estabelecer comparações entre os filhos.
3. Procurar conversar sempre com a criança sobre como está se sentindo.
4. Aprender a controlar a própria impaciência.
5. Estabeleça regras e limites dentro de casa, mas tenha atenção para obedecer-lhes também.
6. Não esperar ‘’perfeição’’.
7. Não cobre resultados, cobre empenho.
8. Elogie! Não se esqueça de elogiar! O estímulo nunca é demais.
9. Manter limites claros e consistentes, relembrando-os frequentemente.
10. Use português claro e direto, de preferência falando de frente e olhando nos olhos.
11. Não exigir mais do que a criança pode dar: deve-se considerar a sua idade.

• Estudo

1. Escolher cuidadosamente a escola e a professora para que a criança possa obter sucesso no processo de ensino-aprendizagem.
2. Não sobrecarregar a criança com excesso de atividades extracurriculares.
3. O estudo deve ser do jeito que as crianças ou os adolescentes bem entenderem.
4. Tenha contato próximo com os professores para acompanhar melhor o que está acontecendo na escola.
5. Todas as tarefas têm que ser subdivididas em tarefas menores que possam ser realizadas mais facilmente e em menor tempo.

• Regras do dia-a-dia
1. Dar instruções diretas e claras, uma de cada vez, em um nível que a criança possa corresponder.
2. Ensinar a criança a não interromper as suas atividades: tentar finalizar tudo aquilo que começa.
3. Estabelecer uma rotina diária clara e consistente: hora de almoço, de jantar e dever de casa, por exemplo.
4. Priorizar e focalizar o que é mais importante em determinadas situações.
5. Organizar e arrumar o ambiente como um meio de otimizar as chances para sucesso e evitar conflitos.

• Casa
1. Manter em casa um sistema de código ou sinal que seja entendido por todos os membros da família.
2. Manter o ambiente doméstico o mais harmônico e o mais organizado quanto possível.
3. Reservar um espaço arejado e bem iluminado para a realização da lição de casa.
4. O quarto não pode ser um local repleto de estímulos diferentes: um monte de brinquedo, pôsteres, etc.

• Comportamento
1. Advertir construtivamente o comportamento inadequado, esclarecendo com a criança o que seria mais apropriado e esperado dela naquele momento.
2. Usar um sistema de reforço imediato para todo o bom comportamento da criança.
3. Preparar a criança para qualquer mudança que altere a sua rotina, como festas, mudanças de escola ou de residência, etc.
4. Incentivar a criança a exercer uma atividade física regular.
5. Estimular a independência e a autonomia da criança, considerando a sua idade.
6. Estimular a criança a fazer e a manter amizades.
7. Ensinar para a criança meios de lidar com situações de conflito (pensar, raciocinar, chamar um adulto para intervir, esperar a sua vez).

• Pais
1. Ter sempre um tempo disponível para interagir com a criança.
2. Incentivar as brincadeiras com jogos e regras, pois além de ajudar a desenvolver a atenção, permitem que a criança organize-se por meio de regras e limites e, aprenda a participar, ganhando, perdendo ou mesmo empatando.
3. Quem tem TDAH pode descarregar sua “bateria” muito rapidamente. Se este for o caso, recarregue-a com mais frequência.
4. Evite ficar o tempo todo dentro de casa, principalmente nos fins de semana. Programe atividades diferentes, não fique sempre fazendo a mesma coisa.
5. Estabeleça cronogramas, incluindo os períodos para ‘’descanso’’, brincadeiras ou simplesmente horários livres para se fazer o que quiser.
6. Nenhuma atividade que requeira concentração (estudo, deveres de casa) pode ser muito prolongada. Intercale coisas agradáveis com tarefas prolongadas.
7. Procure sempre perguntar o que ela quer, o que está achando das coisas. Não crie uma relação unidirecional.
8. Use mural para afixar lembretes, listas de coisas a fazer, calendário de provas.
9. Estimule e cobre o uso diário de uma agenda. Se ela for eletrônica, melhor ainda.

Lembre-se sempre

1. Procure o máximo de informações possível sobre o TDAH.
2. Tenha certeza do diagnóstico e segurança de que não há outros diagnósticos associados ao TDAH.
3. Tenha certeza de que o tratamento está sendo feito por um profissional que realmente entende do assunto.
4. Lembre-se que seu filho (a) está sempre tentando corresponder às expectativas, mas às vezes não consegue. Deve sempre lembrar-se aos pais que estes devem ser otimistas, pacientes e persistentes com o filho. Não devem desanimar diante dos possíveis obstáculos.”

A situação dos que possuem na família pessoas portadoras de TDAH não é fácil, principalmente porque temos crianças com esta síndrome e crianças são sempre ativas e elétricas. Mas devemos lembrar que, como tudo na vida, sempre temos dois lados na história e a impulsividade e a hiperatividade podem se transformar em estímulo para galgar desafios e se superar, como fez o Michael Phelps.

Algumas características que esta impulsividade e hiperatividade podem gerar são, por exemplo, criatividade, possuir pensamento original, persistência, resiliência, afetividade, comportamento generoso e, normalmente, inteligência acima da média.

Se você tem este problema na família, você pode procurar ajuda e suporte, pois existem várias instituições que prestam auxílio e fornecem orientação para os pais e familiares nesta situação, como a própria ABDA, citada acima e o Projeto Passarinho – www.projetopassarinho.com.br.
Se você não possui este problema na sua família ou no seu círculo de amizades, você pode, então, ajudar, basta doar um pouco do seu tempo ou de recursos para as instituições que desenvolvem trabalhos relacionados ao TDAH, participe.

Ser SOCIAL é agir DE VERDADE.

http://www.socialdeverdade.com.br/blog/tdah-esse-transtorno-pode-significar-inteligencia-acima-da-media