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domingo, 22 de maio de 2016

O diagnóstico do TDAH




O diagnóstico do TDAH é feito por profissionais especializados no assunto, através de uma avaliação clínica baseada no histórico de vida da pessoa.
No caso de adultos, muitas vezes é importante a colaboração do cônjuge ou de pessoas próximas.
No diagnóstico de crianças ou adolescentes, é necessário a participação dos pais e/ou professores.
A avaliação é feita desde a infância uma vez que o transtorno é crônico e a pessoa já nasce com ele.
O adulto deve procurar a ajuda de profissionais especializados na área para diagnóstico e tratamento, quando seu jeito de pensar, de sentir, comportar-se, causam-lhe prejuízos na área profissional, social, afetiva e/ou consigo mesmo.
Comportamentos comuns em adultos com TDAH que devem procurar por um diagnóstico:
- Distrair-se com assuntos de menor importância, deixando o principal para a última hora (procrastinação).
- Cometer erros por distração, mesmo conhecendo o assunto.
- Ser muito desorganizado em tarefas ou tempo (geralmente está sempre atrasado).
– Dificuldade em controlar, conter seu comportamento. Costuma falar ou fazer coisas, antes de pensar se são adequadas ou não, podendo gerar conflitos pessoais, sociais ou familiares.
- Começar uma tarefa pensando nas que estão por terminar e nas que estão por fazer. A falta de foco e a impulsividade faz com que se largue o que está fazendo e vá para outra tarefa, deixando-a inacabada.
– Sentir muita dificuldade em ler um livro até o final (apesar de comprar muitos) a não ser que o assunto o interesse muito.
- Oscila muito de humor. Está bem, no momento seguinte está mal, sem um motivo necessário.
- Dificuldade em ouvir. Enquanto o outro fala, já está pensando na resposta. Pode monopolizar as conversas sem perceber que está sendo inadequado.
– Geralmente é muito crítico, quer fazer tudo do seu jeito, no seu tempo.
- Ser muito impaciente e irritadiço.
– Costuma ser muito emotivo e intenso, fazendo verdadeiros dramas com fatos muitas vezes simples.
- Geralmente está sempre estressado e ansioso.
O adulto com TDAH pode ter como conseqüências (comorbidades): depressão, ansiedade generalizada, TOC, bipolaridade, endividamento, transtorno do sono, de apetite, uso de drogas.
Crianças ou adolescentes devem ser encaminhados pelos pais e/ou professores quando há fatores decorrentes do TDAH (DDA) tais como:
- Dificuldade no aprendizado. Há 2 tipos:
Hiperativos/impulsivos: conversam, não param quietos em sua cadeira, derrubam material , saem da classe, atrapalham o professor e seus colegas na sala de aula. Em casa não conseguem sentar e fazer as tarefas até o final. Não conseguem se concentrar no que fazem.
Desatentos: são calmos, aparentemente prestam muita atenção ao professor mas seus pensamentos estão longe,”viajando”. O mesmo acontece quando estão fazendo suas tarefas em casa. Esse grupo é mais difícil de ser diagnosticado na infância.
Tanto o tipo hiperativo/impulsivo como o tipo desatento (ou combinado), costumam cometer erros por distração, mesmo sabendo a matéria questionada.
- Dificuldade no relacionamento interpessoal. Em casa, com professores ou com amigos, querem fazer tudo do seu jeito sem esperar a vez do outro ou sem ouvir as orientações dadas.
- Irritabilidade. Quando os acontecimentos dos fatos não ocorrem como eles querem, tornam-se irritados, fazendo birras ou rebeldias.
- Desorganização. A mochila, a mesa de estudos, o quarto costumam ser caóticos. Esquecem ou perdem materiais escolares, óculos, celulares, etc.
- Vício em vídeo-game. Quando a criança ou adolescente gostam do que fazem ou sentem-se desafiados (características do jogador), entram em hiperconcentração. Muitos nem ouvem caso sejam chamados.
- Procrastinação. Deixam para fazer suas tarefas na última hora, em detrimento da qualidade.
- Alterações no peso: ou são obesos pela compulsão de comer ou estão abaixo do peso pela impaciência de ficarem sentados à mesa o tempo suficiente para fazerem suas refeições.
Crianças ou adolescentes com TDAH podem ter como conseqüências (comorbidades): TOD ( Transtorno Opositivo Desafiador), dislexia, discalculia, dispraxia, depressão, transtornos de comportamento (impulsividade/hiperatividade, impaciência, irritabilidade, tiques).
Apesar do quadro desalentador onde a pessoa muitas vezes é considerada desorganizada, preguiçosa, agitada, maníaca, imprevisível, irresponsável, desnorteada... quanto mais cedo for diagnosticada e tratada mais facilmente aprenderá a conviver com o TDAH (DDA) de maneira mais positiva e menores serão os problemas com a auto-estima e auto-confiança, normalmente tão comprometidas.
Infelizmente, ainda há muitos diagnósticos errados nessa área em função do desconhecimento do transtorno por muitos profissionais da saúde que acabam tratando apenas das conseqüências (comorbidades), desconhecendo a origem dos problemas.
O diagnóstico não se baseia apenas na presença dos sintomas mas em sua intensidade, duração e em quanto interferem na vida cotidiana da pessoa.

http://www.universotdah.com.br/diagnostico.html

Depoimentos reais.


Tenho um filho adolescente, que é portador de Transtorno de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
Ele recentemente passou, junto comigo, por situações degradantes e desagradáveis que poderiam ter sido evitadas, tivessem, seus professores e demais membros educacionais da escola, tido formação para uma educação inclusiva.
Ele estuda em uma escola pública, e apesar da escola ter conhecimento de sua dificuldade, não ofereceu as condições especiais necessárias ao aluno, reprovando-o.
Tendo a escola reprovado meu filho e descumprido frontalmente as orientações pedagógicas e legais, impetrei recurso à Secretaria de Estado da Educação do Estado de São Paulo e tivemos, parcialmente, resgatado o direito do aluno à educação, uma vez que ofereceram o correto entendimento de que a escola incorrera no descumprimento de legislação vigente e em irregularidades.
Apenas parcialmente o direito do meu filho foi atendido e os males à sua auto-estima, os danos morais a ele e à mim impostos etc. não foram e nem serão compensados ou resgatados.
Segundo a Lei nº. 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Base da Educação), a educação com cuidado especial ao aluno com necessidade específica é regra obrigatória, o que se pode aplicar como princípio de inclusão, que precisa sair do papel e ser encampada pela sociedade e fundamentalmente pelas escolas que é o lugar de formação de cidadãos honestos, competentes, críticos, éticos e bem sucedidos.