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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Fatores Genéticos:TDAH

Fatores Genéticos

Os fatores genéticos parecem ter um papel bastante relevante na origem do TDAH. As pesquisas são concordantes e mostram que a prevalência de TDAH é bem maior em filhos e familiares de pessoas com TDAH em relação a pessoas sem o problema e que a herdabilidade média do TDAH é estimada em 76%.
Estudos usando famílias e casos de gêmeos e adoção estabeleceram as bases genéticas do TDAH, apoiando a contribuição genética para o surgimento do transtorno. Estudos verificaram que 60% das crianças com TDAH tinham um dos pais com o transtorno, que a probabilidade da criança ter o TDAH aumenta em até oito vezes se os pais também tiverem o problema; que entre familiares de pessoas com TDAH o risco de se ter o transtorno era cinco vezes maior que o de pessoas sem história familiar; que apesar de não haver diferenças importantes na incidência de TDAH entre pais e irmãos de filhos adotivos comparados a pais e irmãos da população controle, havia um padrão familiar de TDAH entre os pais e irmãos biológicos de crianças com TDAH.

Anormalidades cerebrais

Muitos estudos de imagem feitos no cérebro mostraram evidências de disfunção em pessoas com TDAH (no córtex pré-frontal, núcleos da base, cerebelo e outras).

Fatores ambientais

Baixo peso ao nascer (menos de 1.500 g) confere um risco 2 a 3 vezes maior para TDAH, embora a maioria das crianças que nascem com baixo peso não desenvolva o transtorno.
Embora o TDAH esteja correlacionado com tabagismo na gestação, parte dessa associação reflete um risco genético comum.

domingo, 4 de novembro de 2018

TDAH: crianças desatentas podem virar adultos problemáticas


O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade pode causar sérias consequências se não for identificado a tempo


Desatenção, dificuldades de memorização e aprendizado na escola, mau relacionamento com colegas e professores. Normalmente, o aluno que apresenta estes problemas é simplesmente taxado de mal-educado. Mas, na verdade, ele pode sofrer de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). A disfunção atinge até 5% das crianças. Metade delas cresce com a doença e sofre com a evolução destes sintomas até a vida adulta.

Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o TDAH se manifesta em diversos aspectos da vida cotidiana, especialmente em três grupos de alterações: hiperatividade, impulsividade e desatenção. “Nos adultos, a tendência é de uma inquietação mental, pensamento que não desliga. Outro aspecto é a impulsividade, agir sem pensar, pessoas impacientes que não esperam a vez, fazem coisas das quais se arrependem”, exemplifica Dr. Mário Louzã, especialista em psiquiatria.  

Quais são as causas?
Estudos comprovaram que o TDAH tem origem em alterações na região frontal do cérebro, responsável por controlar ou inibir comportamentos inadequados. São muitas as causas que supostamente são atribuídas ao transtorno, especialmente a predisposição genética.  “Alguns fatores que interferem no período gestacional também podem contribuir para o aparecimento do transtorno, como complicações no parto, tabagismo e ingestão de álcool durante a gravidez”, explica Louzã.

Como reconhecer?
De acordo com os critérios de diagnóstico atuais, validados por associações e institutos relacionados à psiquiatria e psicologia em todo o mundo, o transtorno se manifesta em crianças antes dos 12 anos de idade. Este é um dos motivos que o TDAH causa prejuízo funcional e mau rendimento escolar. 

“Nas crianças são questões escolares, relacionamento ruim com colegas de classe, tumulto no ambiente familiar. O adolescente é problemático, tem maior risco para tornar-se usuário de drogas, maior índice de repetência, dificuldade de entrar e terminar a faculdade. O adulto tem rendimento ruim no trabalho e na vida acadêmica, problemas nos relacionamentos conjugais, maior risco de acidentes e multas na direção de veículos”, aponta o especialista. 

É possível tratar?
No caso das crianças, o tratamento envolve primeiramente a orientação da escola e da família. O problema é que muitos professores, que tem o contato direto com os pequenos, percebem o transtorno e já recomendam aos pais o uso do medicamento ritalina. Este remédio, controlado, só deve ser usado em casos mais graves e sob orientação médica. Se a disfunção for mais leve, há a opção de psicoterapia ou estratégias de psicopedagogia. Os adultos também podem se beneficiar de psicoterapia associada ao tratamento com medicamentos. 

A presidente da Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA),  a psicóloga e psicanalista Iane Kestelman, acredita que o tratamento adequado do transtorno é multimodal, com uma equipe multidisciplinar que fará acompanhamento ao paciente. “Essa equipe deve ser composta por médicos, psicólogos, psicopedagogos e fonoaudiólogos. Na maioria dos casos, o tratamento é realizado através de medicamentos, psicoterapia cognitivo-comportamental e psicoeducação, que nada mais é do que educação continuada sobre o transtorno”, finaliza. 


Jessica Krieger

http://arevistadamulher.com.br/familia/content/2167934-tdah-criancas-desatentas-podem-virar-adultos-problematicos

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Transtorno de Déficit de Atenção


O TDAH ouTranstorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade é caracterizado por uma gama de problemas relacionados à falta de atenção, hiperatividade e impulsividade. Esses problemas são causados por alterações no desenvolvimento de algumas áreas cerebrais que funcionam mais lentamente, causando dificuldades à criança em sua vida diária.

O TDAH é um distúrbio biopsicossocial, ou seja, é fortemente influenciado por fatores genéticos, biológicos, sociais e vivenciais, que contribuem para a intensidade dos problemas experimentados. Foi comprovado que o TDAH atinge 3% a 10% da população ao longo da vida. O diagnóstico precoce e tratamento adequado podem reduzir drasticamente os conflitos sociais, familiares, escolares, comportamentais e psicológicos vividos por essas crianças e seus familiares.

Estudos mostram que através de um diagnóstico e tratamento corretos, um grande número dos problemas como repetência escolar, abandono dos estudos, depressão, distúrbios de comportamento, problemas vocacionais e de relacionamento, bem como abuso de drogas, pode ser adequadamente tratado ou até mesmo evitado. Sabemos que a presença outras patologias são a regra no curso do TDAH e não a exceção. Por isso devemos ficar atentos a problemas auditivos, visuais, transtornos de aprendizagem, distúrbios da coordenação motora, transtornos psiquiátricos diversos entre outros.

Problemas do sono estão presentes em percentual razoável nessas crianças, sendo comum a sonolência excessiva durante a tarde. Por isso, é fundamental a investigação sobre dos distúrbios obstrutivos respiratórios do sono em crianças com TDAH, uma vez que o problema dificulta as crianças de prestarem atenção e aprenderem o conteúdo das disciplinas escolares como os outros alunos.

Além disso, elas ficam agitadas ou às vezes apáticas, por conta do problema respiratório. O uso da telerradiografia é norma lateral como auxiliar no diagnóstico dos Distúrbios Obstrutivos Respiratórios do Sono em Crianças com TDAH foi desenvolvido pela Unicamp SP e realizado em crianças com distúrbios de aprendizagem. Quando respiramos com dificuldade, a respiração alterada leva ao que chamamos de dessaturação, ou seja, prejuízo da oxigenação em áreas do cérebro como a área pré-frontal, que é a área mais comprometida no TDAH, agravando ainda mais o quadro.

Como a criança não dorme bem, pode prejudicar a atenção, a conduta e o aprendizado. Por isso é importante a família e os professores terem informações sobre esse assunto e ficarem atentos aos alunos. Especialistas em TDAH precisam fazer uma triagem da parte respiratória em toda criança diagnosticada como tal. Se elas apresentam o problema, é importante diagnosticar se elas têm também os Distúrbios Obstrutivos Respiratórios do Sono, ou os dois.

Avaliação odontológica é fundamental também, pois a criança pode ter atresia dos maxilares, o que acaba fragmentando a passagem do ar pelas vias aéreas e diminuindo o espaço de passagem do ar. Temos sempre que perguntar se a criança dorme bem, se ela ronca e se respira pelo nariz. Crianças que dormem de barriga para cima ficam com a ponta da língua baixa e não no céu da boca e podem ficar com a via aérea muito reduzida, até mesmo fechada em direção à garganta, a adenóide, as amígdalas e os maxilares.

Importante também a avaliação da úvula, amígdalas e adenóides, além de desvio de septo. Não é normal a criança roncar, falar à noite, ter refluxo gastroesofágico, ranger os dentes (bruxismo), transpiração da cabeça e do tórax (excessiva), enurese noturna (fazer xixi na cama até 7 ou 8 anos) e movimento das pernas inquietas durante o sono, ou agitar as pernas e mãos durante o dia. Também podem apresentar problemas como a rinite alérgica crônica e amigdalites que atrapalham muito a respiração.

Como a criança não consegue respirar de forma eficiente, ela tem um sono agitado e essa reação que ela apresenta é o corpo se movimentando devido a dificuldade da respiração. A criança pode ainda ter pesadelos e acordar gritando. A identificação desses distúrbios do sono pode ser percebida logo ao nascer pelos pais, melhor verificada pelos pediatras. Os pais muitas vezes percebem as agitações do sono, mas não as relacionam com fatores que podem aumentar a hiperatividade, prejudicar a atenção e o aprendizado nas crianças com TDAH.

Também devem ser investigados os fatores como congestionamento nasal, apinhamento dental, palato ogival, lábios entreabertos, inflamação clínica das tonsilas palatinas, úvula (campainha) alongada e mau hálito.O TDAH, para ser adequadamente tratado necessita, como vemos, de uma avaliação clínica detalhada por profissional capacitado neste tipo de atendimento.


https://www.minhavida.com.br/familia/materias/5233-disturbio-respiratorio-e-comum-no-tdah

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

TDAH tem relação com a Depressão?


O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é caracterizado, como o próprio nome indica, pela hiperatividade, desorganização, agitação, falta de atenção, impulsividade, entre outros. De acordo com estimativas, ele atinge de 3% a 6% das crianças em todo o mundo.

Importante lembrar que o TDAH não tem cura, mas existem tratamentos que procuram amenizar de forma considerável os efeitos do distúrbio. Por falar nisso, vocês sabem qual a relação do TDAH e da depressão?

 O que os estudos dizem a respeito?
Segundo levantamentos realizados, o número de pessoas com TDAH que também são diagnosticadas com depressão chega a 30% dos casos. Para se ter uma ideia da incidência dessa doença em crianças com TDAH, pesquisas revelam que os pequenos que convivem com o transtorno apresentam o risco de desenvolver a depressão três vezes mais do que aqueles vivendo sem esse mal.

Os estudos também afirmam que uma criança com TDAH e depressão pode manifestar mais comorbidades (doenças relacionadas) em comparação àquelas que são diagnosticadas somente com o TDAH. Os baixinhos com TDAH e depressão tendem a manifestar transtorno de ansiedade, fobia social, comprometimento social e escolar com mais frequência.

TDAH e depressão: duas maneiras de afetar um paciente
É preciso ressaltar que a depressão pode se manifestar de duas formas distintas na vida de uma pessoa. A primeira funciona da seguinte forma: a depressão se desenvolve como consequência dos impactos que o TDAH tem causado no dia a dia da criança ou jovem.

No entanto, existe a possibilidade de a depressão ter surgido paralelamente ao TDAH. Nesse caso, o quadro depressivo não vem como um fato consequente do transtorno em si.

Um detalhe que chama a atenção de especialistas é que se a criança desenvolver a depressão em decorrência do TDAH, a mudança no comportamento atua como um sinal de alerta. Isso facilita o diagnóstico da comorbidade. Porém, quando o pequeno convive com o distúrbio e a depressão simultaneamente, de forma paralela como mencionado, o que seria uma distinção pode ser confundido como um traço da personalidade, dificultando na hora de diagnosticar a doença.


https://neurosaber.com.br/tdah-tem-relacao-com-a-depressao/


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terça-feira, 17 de abril de 2018

Mitos e Verdades Sobre o TDAH


Em tempos de discussões acerca do desenvolvimento da criança, muitas pessoas procuram se informar sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). No entanto, é preciso esclarecer algumas informações que acabam por elaborar impressões equivocadas em torno de um quadro que merece total atenção. Com os esclarecimentos que daremos a seguir, o tratamento de uma pessoa vai ser bastante eficaz, além de quebrar preconceitos de quem convive com uma criança diagnosticada com o TDAH.

Vale ressaltar que o TDAH é um transtorno neurobiológico e tem uma grande incidência em meninos. Estes, por sua vez, são caracterizados pela hiperatividade e impulsividade. Quando o TDAH é diagnosticado em meninas, as pacientes apresentam um quadro diferente, pois elas ficam desatentas e não agitadas como os meninos. Veja mais informações aqui.

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– O TDAH impossibilita a criança de ter uma vida normal?
Mito. É preciso destruir a barreira do preconceito. A informação é o melhor caminho. Uma criança que é diagnosticada com o transtorno deve receber tratamento específico e multidisciplinar (com psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos, etc.); além disso, cada caso deve ser olhado com atenção, pois cada paciente apresenta uma necessidade e uma demanda diferente para os profissionais.

– Pessoas com TDAH são menos inteligentes que as outras?
Mito. Eis aí algo que precisa ser esclarecido: uma pessoa diagnosticada com TDAH que recebe o devido acompanhamento e tratamento tem a inteligência normal e até acima da média, com desempenhos surpreendentes. Embora os portadores do transtorno apresentem alteração na concentração, eles podem ter o rendimento normal dentro de sala e no ambiente de trabalho.

– As características mais marcantes do TDAH são a hiperatividade, a desatenção e a impulsividade?
Verdade. Por ser um transtorno neurobiológico, os traços característicos do TDAH precisam ser notados também em dois ou mais ambientes de convívio do portador, como o familiar e o escolar. Esses lugares são determinantes para perceber o comportamento da criança para que, a partir disso, ela seja acompanhada e encaminhada ao tratamento que será eficaz.

– O diagnóstico é difícil?
Verdade. Como há muita confusão acerca do TDAH, muitos pais e educadores pensam que o transtorno se trata de outro caso: ansiedade, dislexia, preguiça em raciocinar; problemas educacionais e problemas de criação. A falta de informação adequada faz com que muitos pais procurem auxílio de um especialista tardiamente, o que pode prejudicar a qualidade vida da criança, principalmente quando esta chega à adolescência ou à fase adulta.

– O TDAH pode vir em qualquer fase da vida?
Mito. O transtorno surge na infância e tem raízes hereditárias. No entanto, pode acontecer de um adulto ser diagnosticado com um TDAH que o acompanha desde criança.

– Tratamento em adultos é ineficaz?
Mito. A partir do momento em que é diagnosticado em um adulto, o tratamento pode reverter situações que prejudicam o adulto diagnosticado, como depressão, problemas de socialização, entre outros.

– O TDAH causa comorbidades?
Verdade. O transtorno vem acompanhado de doenças relacionadas, como aquelas que afetam a função neurológica e sistêmica e que podem influenciar no aprendizado. Por isso a importância do tratamento precoce.

– Quanto antes for diagnosticado, melhor para a criança?
Verdade. Quando uma pessoa é diagnosticada com o TDAH na infância, entre 7 e  9 anos, os tratamentos surtem efeitos muito bons, pois além do acompanhamento individualizado e que atenda caso a caso, a readaptação e o estímulo da família tendem a ajudá-la imensamente. Os medicamentos são importantes, mas a presença dos familiares e dos especialistas é fundamental.


https://neurosaber.com.br/mitos-e-verdades-sobre-o-tdah/

quinta-feira, 12 de abril de 2018

TDAH:




TDAH: estudo americano mostra mudanças em relação a diagnóstico e tratamento do transtorno no período de dez anos (Polka Dot/Thinkstock/VEJA/VEJA)


Um novo estudo sobre o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) feito nos Estados Unidos mostrou que, no país, o número de crianças diagnosticadas com o problema aumentou 66% em dez anos. O levantamento, que foi feito pela Faculdade de Medicina Feiberg, da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, também analisou outras mudanças que ocorreram entre os anos de 2000 e 2010 em relação ao diagnóstico e tratamento de TDAH. As conclusões da pesquisa foram publicadas na edição deste mês do periódico American Pediatrics.

Mudanças em relação ao TDAH

Alterações observadas em relação a tratamento e diagnóstico do transtorno em jovens menores de 18 anos dos Estados Unidos entre 2000 e 2010

• O número aumentou 66% (de 6,2 milhões para 10,4 milhões)
• Os medicamentos mais utilizado para o tratamento de TDAH foram as drogas psicoestimulantes
• O uso de drogas psicoestimulantes diminuiu de 96% para 87% em relação a todos os tratamentos recomendados
• Maioria do diagnóstico foi dada por clínicos gerais ou médicos de cuidados primários
• Atendimento feito por especialistas, como o psiquiatra infantl, aumentou de 24% para 36%
Segundo o professor de pediatria e coordenador do estudo, Craig Garfield, o TDAH vem se tornando um diagnóstico cada vez mais comum entre crianças e adolescentes. “A magnitude da velocidade dessa mudança em uma década se deve, provavelmente, a uma maior consciência das pessoas em relação ao transtorno, o que pode ter levado os médicos a reconhecer mais facilmente os sintomas do problema”, diz.

No entanto, os pesquisadores afirmam que ainda não é possível definir como as várias e importantes mudanças que ocorreram em relação ao TDAH na última década – em relação a diagnóstico e tratamento – contribuíram para a melhor condução de soluções ao problema.

A pesquisa – O estudo americano, com base em dados do Índice de Saúde Nacional de Doença e Tratamento, um grande levantamento feito com médicos em 2010, buscou quantificar todos os diagnósticos de TDAH e os padrões de tratamento feitos em jovens menores de 18 anos. Ao todo, 10,4 milhões de crianças e adolescentes dessa faixa etária foram diagnosticadas com TDAH em atendimento médico ambulatorial nos Estados Unidos em 2010. Em 2000, esse número foi de 6,2 milhões.


https://veja.abril.com.br/saude/numero-de-criancas-diagnosticadas-com-tdah-aumentou-66-em-dez-anos-nos-eua/https://veja.abril.com.br/saude/numero-de-criancas-diagnosticadas-com-tdah-aumentou-66-em-dez-anos-nos-eua/

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Dia Mundial da Conscientização do Autismo






Próximo Dia Mundial da Conscientização do Autismo 2 de Abril de 2018 (Segunda-feira)

O Dia Mundial da Conscientização do Autismo, ou simplesmente Dia Mundial do Autismo, é comemorado dia 2 de Abril.

A data serve para ajudar a conscientizar a população mundial sobre o Autismo, um transtorno no desenvolvimento do cérebro que afeta cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo.

Origem do Dia Mundial do Autismo
O Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 18 de Dezembro de 2007, com o intuito de alertar as sociedades e governantes sobre esta doença, ajudando a derrubar preconceitos e esclarecer a todos.

Dia do Autismo no Brasil
No Brasil, o Dia Mundial do Autismo é celebrado com palestras e eventos públicos que acontecem por várias cidades brasileiras. O objetivo é o mesmo em todo o lugar, ajudar a conscientizar e informar as pessoas sobre o que é o Autismo e como lidar com a doença.

Nesta data, vários pontos turísticos do país são iluminados de azul, cor que simboliza o Autismo.

O que é o Autismo?
O Autismo pertence a um grupo de doenças do desenvolvimento cerebral, conhecido por "Transtornos de Espectro Autista" - TEA.

Os sintomas do autismo são: fobias, agressividade, dificuldades de aprendizagem, dificuldades de relacionamento, por exemplo. No entanto, vale ressaltar que o autismo é único para cada pessoa. Existem vários níveis diferentes de autismo, até mesmo pessoas que apresentam o transtorno, mas sem nenhum tipo de atraso mental.

Fonte na Íntegra:https://www.calendarr.com/brasil/dia-mundial-da-conscientizacao-do-autismo/

domingo, 1 de abril de 2018

TDAH e Problemas de Aprendizagem






É muito comum que as pessoas confundam o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e os problemas de aprendizagem. Na verdade, ambos podem interferir no desempenho escolar da criança. O detalhe é quando querem colocar as duas condições no mesmo lugar, sendo que o TDAH e os problemas de aprendizagem têm causas distintas.


Contudo, é válido ressaltar que, embora os dois não tenham a mesma causa, as crianças podem apresentar os dois. Veja abaixo como o TDAH e os problemas de aprendizagem são diferentes.

TDAH
O TDAH é um transtorno neurobiológico e de causas genéticas. Ele aparece na fase infantil e pode durar até a vida adulta. Quando não é devidamente tratado, o TDAH pode abrir portas para comorbidades, como o TOD (Transtorno Opositivo Desafiador).

Outra consequência é que o TDAH na juventude está associado a um número considerável de evasão escolar, abuso de bebidas alcoólicas e outras drogas. Além disso, com o desempenho escolar prejudicado, a pessoa tende a não atingir as expectativas das notas dos exercícios.

As características do TDAH são inquietude, desatenção e comportamentos de impulsividade. Isso em se tratando de meninos (que respondem pela maioria). Já em meninas, o transtorno é mais notado pela apatia e consequente introspecção.

Tratamento – TDAH
O tratamento de uma pessoa com TDAH deve ser feito o quanto antes, sobretudo na infância. A equipe deve ser multidisciplinar e, sob orientação profissional, o uso de alguns medicamentos pode ser ministrado até que a situação da criança e do adolescente melhore.

O papel da escola também é importante para integralizar o aluno com TDAH aos demais colegas, e com o conteúdo dado em sala de aula.

Problemas de aprendizagem
Já os problemas de aprendizagem estão relacionados à dificuldade do aluno com alguma função na vida escolar. Mas é importante salientar que isso não é causado pelo aspecto da educação, como alguém que tenha dificuldade de resolver aquela operação matemática. É bem diferente.

Esses problemas de aprendizagem têm causas na atividade cerebral e são, erroneamente, minimizadas por muitos profissionais da educação. Alguns deles são bem conhecidos, tamanho o destaque que muitos veículos de comunicação têm dado a cada um deles. A criação de blogs pessoais, especialistas e portais favorece muito a divulgação de informações. Veja os principais abaixo.

– Disgrafia: dificuldade na escrita que engloba também erros de ortografia e outras situações como troca e omissão de letras.
– Discalculia: dificuldade de cálculos que impede o aluno de realizar operações matemáticas e identificar a função dos sinais.
– Dislexia: dificuldade consideravelmente comum em que as pessoas não conseguem realizar uma leitura.
– Dislalia: dificuldade na fala caracterizada também por alterações da formação normal dos chamados órgãos fonadores, o que impede a criação de determinados sons.

Tratamento – problemas de aprendizagem
Os casos que envolvem problemas de aprendizagem devem ser avaliados de perto por profissionais da saúde. Entretanto, a presença dos professores é indispensável para orientar o aluno e levá-lo a um progresso bastante considerável.

Vale lembrar que o profissional da educação é um importante aliado na identificação desses casos, pois ele pode analisar o desempenho dos alunos e, assim, comunicar aos pais sobre a situação de seus filhos.

Fonte na íntegra:https://neurosaber.com.br/tdah-e-problemas-de-aprendizagem/

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Problemas de aprendizagem e baixo



Problemas de aprendizagem e baixo rendimento escolar podem ser indício de problemas neurológicos.

Neuropediatra do HCor ensina como identificar distúrbios cujo o tratamento pode contribuir bastante com o desempenho de crianças e adolescentes durante o ano letivo


Dificuldade de concentração, hiperatividade ou verdadeiros bloqueios na hora de aprender. Para muitos pais e professores, problemas como esses podem ser solucionados apenas com empenho e disciplina por parte da criança. Contudo, nem sempre todos esses fatores são gerados apenas por preguiça, vontade de fazer bagunça ou falta de interesse nas aulas. “Alguns desses comportamentos podem estar associados a doenças neurológicas que prejudicam o desempenho escolar e trazem prejuízos à vida adulta, caso não sejam tratadas o quanto antes”, afirma a Dra Maristela Costa, neuropediatra do Hospital do Coração (HCor).

Segundo a Dra Maristela, os problemas neurológicos mais comuns entre crianças e adolescentes na escola são: dislexia, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), déficit de processamento auditivo (DPA) e as chamadas discalculias – que interferem na capacidade de calcular e no raciocínio lógico da criança.

“Cada um desses distúrbios aparece em diferentes intensidades. Quanto mais sutis, mais difíceis de ser identificados. Porém, com a devida orientação, pais e professores podem aprender a detectá-los, ajudar o desenvolvimento de crianças e adolescentes, durante o ano letivo, e evitar estigmas”, afirma a neuropediatra do HCor. "Afinal, quando uma criança tem problemas de comportamento ou dificuldades para aprender, ela geralmente ouve que é burra, preguiçosa, desleixada ou que não leva jeito para os estudos. Afirmações como essas podem ser carregadas pela vida inteira e gerar uma série de limitações”, alerta a Dra Maristela. 

Para auxiliar a detecção de cada um desses distúrbios, a neuropediatra do HCor explica como elas são e quais os seus sintomas. 
Dislexia

Presente em cerca de 5% da população brasileira, o distúrbio afeta a capacidade de ler e escrever da criança. “Por se tratar de uma doença congênita, não tem cura, mas pode ser controlada com a ajuda de psicólogos e fonoaudiólogos”, diz a Dra Maristela. Entre os sintomas mais frequentes estão:

. Problemas na percepção de tempo e espaço: crianças dislexas podem confundir “direita e esquerda”, “ontém e hoje” ou “para cima e para baixo”. Isso acontece porque elas levam mais tempo para desenvolver as suas noções de tempo e espaço.

. Dificuldade de leitura: crianças dislexas sofrem com esse problema, porque muitas vezes não conseguem associar as palavras aos seus respectivos sentidos. Por isso, podem demorar mais durante a leitura e até apresentar dificuldades de ler em voz alta.     

. Erros de ortografia: dislexos confundem sons parecidos, como L e R, F e V ou B e D. Regras ortográficas também são difíceis de memorizar. Isso se reflete diretamente na escrita, o que dá origem a erros ortográficos.

. Problemas para formar frases: como têm dificuldades com o significado das palavras, crianças dislexas formam frases com mais lentidão e com erros de concordância, como “eu gosta tomar suco”.

. Escrita de trás para frente: enquanto escrevemos da esquerda para direita, crianças com dislexia  podem escrever da direita para esquerda. A dificuldade que elas tem com o alfabeto e com a decodificação da palavras, faz com que elas tenham uma noção diferente de como grafar as letras.
TDAH

Cerca de 3% a 5% das crianças brasileiras apresentam o chamado transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Dessas, cerca de 60% a 85% permanecem com o problema na adolescência. A doença é caracterizada por desatenção, hiperatividade e impulsividade exacerbada. “Por causa dessas características, os pais pensam que o problema é apenas o jeito de ser do filho. Isso faz com que casos de TDAH sejam ainda mais difíceis de diagnosticar”,  afirma a neuropediatra do HCor. Os principais sinais do problema são:

. Facilidade para se distrair: estímulos externos mínimos, como barulhos ou movimentações, fazem com que as crianças com TDAH percam o foco completamente. Isso prejudica o processo de aprendizado, uma vez que elas geralmente não conseguem prestar atenção nas aulas por muito tempo.

. Perda consecutiva de objetos: quando alguém entrega algo a uma criança com TDAH, ela esquece rapidamente do que recebeu. Por isso, perde objetos como lápis, borracha, caneta e brinquedos com frequência. Muitas vezes, elas chegam a perder o mesmo objeto várias vezes.

. Dificuldade de concentração: crianças com TDAH são bastante impacientes. Isso dificulta ainda mais a sua capacidade de concentração. Essa característica também faz com que elas não consigam terminar as tarefas em classe ou os deveres de casa. Na primeira oportunidade, elas se levantam e vão correr, brincar ou fazer desenhos.

. Movimentação contínua: a criança simplesmente não consegue parar de se mexer. Ela movimenta pés e mãos quase ininterruptamente e não consegue ficar sentada. Nas horas mais inapropriadas, sobe nos móveis de casa ou nas cadeiras da escola, como se tivesse recebido uma descarga de elétrica. 

. Agitação: a criança não consegue se adaptar a ambientes calmos e silenciosos. Prefere correr, brincar e fazer barulho sempre que possível.

. Impulsividade: a criança não consegue esperar por nada. Fica irritada ao ficar em filas, responde antes do final da pergunta e interrompe as pessoas que conversam com elas com muita frequência.       

. Comportamento explosivo: a falta de paciência nas crianças com TDAH também faz com que elas tomem atitudes impensadas. Isso faz com que elas apresentem um comportamento explosivo. Essa característica provoca uma sucessão de brigas e agressões aos colegas que estão brincando com elas.
DPA

O déficit de processamento auditivo (DPA) é uma doença menos frequente. A criança tem audição normal, mas não ouve bem. Isso ocorre porque, nesses casos, o cérebro apresenta dificuldades de processar informações auditivas. “É como se a pessoa ouvisse uma palavra, mas não conseguisse compreender o sentido dela no contexto de uma frase”, explica a Dra Maristela. Alguns sinais da DPA são:     

. A criança aparenta não ouvir bem

. Ela é muito distraída e desatenta

. Tem dificuldade cumprir tarefas em sequência

. Leva mais tempo para perceber que estão falando com ela

. Tem problemas em passar recados

. Frequentemente diz “o que?”, “não entendi!”

. Tem dificuldade de localizar de onde vêm os sons

. Possui dificuldade para lembrar o que dizem a ela

. Tem algumas diferenças no jeito de falar

. Lê e escreve com dificuldade

. Tem dificuldade para entender o que dizem em ambientes barulhentos

. Não consegue acompanhar a conversa, quando todos falam ao mesmo tempo

. Tem dificuldade em seguir orientações

. Deixa o volume da televisão sempre muito alto

. Tem dificuldade em relatar fatos ou contar uma história

. Não compreende sarcasmo ou piadas de duplo sentido

. Tem dificuldades em interpretar problemas matemáticos

. Não compreende coisas abstratas com facilidade
Discalculias

As discalculias são provocadas por má formações neurológicas que afetam o aprendizado dos números e a realização de contagens e cálculos. “Portadores de discalculia simplesmente não conseguem identificar sinais matemáticos, efetuar as quatro operações, compreender medidas, contar números em sequência, compreender valores financeiros, etc.”, explica a Dra Maristela. Os tipos de discalculia existentes são:

. Discalculia léxica: problemas para ler números e símbolos matemáticos

. Discalculia verbal: dificuldades em dizer quantidades, números, termos e sinais

. Discalculia gráfica: complicações na escrita de números e símbolos matemáticos

. Discalculia operacional: problemas para a execução de operações e cálculos

. Discalculia practognóstica: dificuldades para enumerar ou comparar objetos e imagens

. Discalculia ideognóstica: problemas para efetuar operações mentais ou compreender conceitos matemáticos

Informações para a imprensa:

Target Consultoria em Comunicação Empresarial

Assessoria de Imprensa do HCor – Hospital do Coração

Ricardo Costa/ Rita Nogueira/ Gabriela Buck

ricardo@targetsp.com.br/ rita@targetsp.com.br/ gabriela@targetsp.com.br 

Tel: (11) 3063-0477


http://enfrentandooautismo.blogspot.com.br/2015/02/problemas-de-aprendizagem-e-baixo.html